domingo, 3 de abril de 2011
Carta de Todo Exilado
Chinge-me!
Não me importo!
Se não fui quem você quis que eu fosse...
A Vida me impulsiona para achar a mim mesmo.
Não vou me abaixar, jamais vou ficar de joelhos!
Minha alma é feita de sangue, vermelha!
Sinto dor ao respirar injustiça.
Odeio ter de dizer isso,
Mas não sou seu marinheiro.
Não sou seu festeiro.
Não sou seu cachorro.
Não sou o que quer que queiram que eu seja...
Sou o que eu sou.
Meu espírito rubro é impassível,
A liberdade é meu único objetivo certo!
Até a vitória, sempre!
Leonardo C. de Albuquerque
(UJC)
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