quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Amanhã no Casarão dos Estudantes.

O lançamento da segunda edição do livreto Movimento Das Palavras, um projeto do Movimento Estudantil do Norte Fluminese, foi tranferido para o CASARÃO e o horário está confirmado para 20:00h! Sejam bem vindos os poetas fudidos sem um puto no bolso, os entusiastas e apoiadores do Movimento, e os desocupados que querem boa arte para admirar! Estamos juntos camaradas, vamos curtir a noite de amanhã com louvor aos artistas locais. Estarei lá, claro! Nos vemos amanhã.

Um abraço especial à Carol, splinter, Biscoito (victor Santana) , Lulu ( Luiz Moço) , Salgado e aos demais MENFianos! Venceremos!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Movimento das Palavras

Segunda edição!




apresentação da peça teatral: Domesticados
Sarau de Poesia
Apresentação Musical
Pintura ao vivo

Local: CASARÃO dos estudantes
Clássificação: 14 anos
Entrada franca

Realização: Movimento Estudantil do Norte Fluminese- MENF
Cosmologia


Nem o barulhos ensurdecedor das buzinas, nem a fumaça tóxica das industrias, nem o calor infernal do planeta, nem a vontade de sair da cidade, nada vai me possuir. Cidadã sem nome, sou simplesmente EU, uma versão de luxo da renomada elite dos 'vagabundos de bolso furado'.

UJC-Campos e Frente de Unidade Popular


A UJC visa estimular o debate no que diz respeito a POLITIZAÇÃO do jovem e educação popular em ampla escala. As massas devem aprender com o tempo histórico a se organizar e ser um corpo forte e indispensável na constituição da democracia Brasileira. A verdadeira democracia só existe com o poder popular. Logo, entendemos que a democracia não existe de fato, e isso a juventude em geral não questiona, por alienação fortemente implantada pela ordem capitalista.

Conscientes disso, convocamos os jovens da região Norte Fluminense a participar das reuniões da FUPO - Frente de Unidade Popular, que acontecem as segundas feiras no casarão dos estudantes (MENF) no PQ Alzira Vargas, próximo a UFF. Estamos engajados e unidos em prol da verdadeira democracia, e sinta-se a vontade a participar.


Não aceite passivo à exploração de nosso povo!Faça-se ativo!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

É musica.



Terra De Gigantes - Engenheiros do Hawaii


Hey mãe!
Eu tenho uma guitarra elétrica
Durante muito tempo isso foi tudo
Que eu queria ter

Mas, hey mãe!
Alguma coisa ficou pra trás
Antigamente eu sabia exatamente o que fazer

Hey mãe!
Tenho uns amigos tocando comigo
Eles são legais, além do mais,
Não querem nem saber
Que agora, lá fora,
O mundo todo é uma ilha
A milhas e milhas e milhas de qualquer lugar

Nessa terra de gigantes
Que trocam vidas por diamantes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

As revistas
As revoltas
As conquistas da juventude
São heranças
São motivos
Pr'as mudanças de atitude
Os discos
As danças
Os riscos da juventude
A cara limpa
A roupa suja
Esperando que o tempo mude

Nessa terra de gigantes
(tudo isso já foi dito antes)
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

Hey mãe!
Eu já não esquento a cabeça
Durante muito tempo isso era
Só o que eu podia fazer
Mas, hey mãe!
Por mais que a gente cresça
Há sempre alguma coisa que a gente
Não consegue entender

Por isso
Só me acorda quando o sol tiver se posto
Eu não quero ver meu rosto
Antes de anoitecer
Pois agora lá fora

todo mundo é uma ilha
A milhas e milhas e milhas...

Nessa terra de gigantes
Que trocam vidas por diamantes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Os geógrafos e a geografia.

A geografia é a representação, entre outras coisas, de um sistema de dominação utilizado pelo capitalismo e tradicionalmente um instrumento de guerra utilizada pela classe dominante. A própria geografia pragmática foi criticada por servir a essa lógica constrangedora, do ponto de vista social. Infelizmente nos tempos atuais essa prática vem sendo mascarada pela globalização, que é vendida comercialmente e popularizada como uma etapa natural.

Boa parte dos estudantes de geografia se utilizam dos conhecimentos geográficos para praticar e propagar o determinismo geográfico moderno do século XXI. Mascaram sua iniciativa pequeno - burguês em um discurso social - democrata. A social democrascia é romântica o suficiênte para satisfazer os homens e mulheres de pouca vontade revolucionaria. Mas quem disse que eles admitem suas amarras pragmáticas?
Do outro lado, uma parcela tímida dos aspirantes a geógrafos seguem uma coerência social crítica e marxista. Aos muitos, é preferencial que comprem, consumam e se dislumbrem com a política “reparadora” e “revisionista” das políticas paliativas de um país, como o Brasil que se submete ao capital internacional a divisão internacional do trabalho.

Como estudante de geografia, percebo que ainda existe, além dos pragmáticos e críticos geográficos, a queles pós - modernos que argumentam a favor de uma universidade menos dependente de métodos e mais atualizada para com as complexidades da atual estrutura econômica, política,cultura, regional, global que, segundo eles, é diversa a tal ponto que não podemos admitir uma generalização. È uma crítica aos geógrafos da modernidade, amarrados aos métodos cientificos. Os pós- modernos questionam a própria ciência. Para que serve e até que pondo é digna de credibilidade, em um mundo cada vez mais heterogêneo. Não descordo em todo, mas em partes. A geografia da pós modernidade camufla os conflitos a tanto tempo denunciados pela geografia crítica. Menosprezam as questões de dominação do homem pelo homem e da associação que isso tem em nossa estrutura social mundial. Mesmo que essa exploração sobreviva em cenários alterados pela globalização em uma conjuntura social cada vez mais complexa, a geografia não pode se negar em participar da evolução dessas descorçoes essenciais. Ao meu ver, a geografia pós moderna ( exemplo da geografia cultural) é muito mais uma mascara para disfarçar o abismo entre ricos e pobres sem nominar esse abismo como exploração capitalista. Assim faziam por outras vias e com outra linguagem, os geógrafos quantitativos, contribuindo para a naturalização da alienação das massas.

Serei uma geográfa crítica, obrigada!




Bruna Mac

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Mais uma poesia de uma revoltada

E Se...

E se a sociedade fosse organizada?
E se o poder público ouvisse nossa voz?
E se os interesses capitalistas não fossem o primeiro plano?
E se o povo soubesse do plano?
E se nós enfrentarmos os leões e seus planos?
E se alguns o fazem, por que não muitos?
E se os muitos juntarem aos poucos?
E se os elitistas apoderados perceberem?
E se nem assim conterem?


Uma Nova Proposta!


Universidade Popular: definição

"Diferentemente do projeto capitalista de Universidade(amplamente defendido pelos setores do campo majoritário da UEE) o que se entende por Universidade Popular é um ensino superior que leva em conta as demandas populares da realidade onde está inserida. É esse o princípio central das UPs (Universidades Populares). Tal princípio levará a uma ampla compreensão da realidade que avançará rumo a uma construção única de conceito de conhecimento. Tal projeto de universidade passa pela compreensão de que todo conhecimento é um conhecimento coletivo, e, assim, é posse da sociedade. Daí decorre que então as pesquisas da Universidade não são posse de indivíduos, muito menos de empresas: são posses da população. Seria o povo então que apresentaria sua demanda de pesquisas, de aulas a serem ministradas, de produção universitária como um todo. Ora, se o conhecimento é social, por que a sociedade não deve regê-lo?






Outro ponto fundamental para entender as Universidades Populares é compreender que, se o conhecimento é social, ele não é instrumento de ascensão social. As UPs não devem existir para que o conhecimento possibilite a melhoria de vida de indivíduos que a cursam. Existem para que a condição de vida da sociedade na qual está inserida melhore como um todo através da indissociabilidade entre universidade e comunidade.

Nesse sentido, não são os anseios e desejos individuais que regem arbitrariamente a Universidade. Nem seria o mercado, em sua busca do aumento da taxa de lucro de uma classe restrita, a lógica de funcionamento do conhecimento que se visa universalizante.
São as necessidades concretas, e por vezes as subjetivas, das classes subalternas que são o centro do conhecimento. Podemos então dizer de forma rápida e clara o princípio central da indissociabilidade entre universidade e comunidade.

O conhecimento da humanidade deve ser um conhecimento universal e universalizante, construído socialmente e voltado para superação de problemas e conflitos que se colocam como empecilho para uma vida material, de um avanço cultural, de maior qualidade para as classes subalternas. É a inserção de seus membros no mundo do Trabalho, mas de forma crítica, e voltada ao Trabalho propriamente, e não ao capital. "

Fonte: tese UJC


A União dos Jovens Comunistas - UJC, defende a universidade DAS massas e PARA as massas! Por uma Universidade livre e popular!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Obrigada por me lêr


Obrigada por me ler. Agradeço profundamente sua disposição. Mas você não sabe nada sobre mim. Nem sabe que aos 15 anos parei de ir a igreja, por que eu não sabia o que fazer lá. Mas você poderia saber sobre a fé e não ter me contado a tempo. Você também não sabe que quando eu era criança eu escavava no meu quintal esperando descobrir um túnel que me levasse pra um lugar secreto. Talvez já saiba que esse lugar nunca existiu. Ou ele existe e eu não sei. Como você poderia saber que eu sou Câncer com ascendente em Libra e lua em touro, tudo isso pode significar milhares de coisas, e ainda assim vc não sabe nada.
Eu também não sei seu nome. Não sei quantas vezes você fez sexo esse mês, e não sei se você é hétero ou gay. E também não disse ainda se é contra ou a favor ao carnaval. Sim, por que eu não sei se eu sou a favor! E não sei por que ser contra! Eu sei o por que de respirar, isso sei.Você é o próprio carnaval.As vezes sorri e as vezes chora. Tem provavelmente um coração, dois olhos e um par de historias bobas pra contar. Então prazer, desconhecido. Muito prazer.