quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

No mundo sim, mas em si primeiro

Quando finalmente chegamos à conclusão que a vida é insatisfatória, que as diversões não divertem, que o consumo é uma indução, o entretenimento um entorpecente, os valores falsos e que fomos enganados, é surpreendente a mudança geral na visão de mundo.

Evidente haver um controle nos bastidores da sociedade. É evidente o poderio econômico das associações de mega-empresas de dimensões difíceis de imaginar, capazes de interferir – e mesmo controlar – Estados, mesmo “democráticos”.

As aspas são porque uma democracia só existe se o povo estiver bem instruído, bem informado, bem assistido pelo Estado, o que não é, evidentemente, o nosso caso e o da maioria dos países. As empresas não permitem que se invista na educação, enfim, no povo. E as de mídia controlam a informação, com enorme poder de pressão dentro da sociedade, nas políticas públicas, na criação de leis, na formação de valores, opiniões, desejos (massacre publicitário), no controle da população.

Às vezes surge a necessidade interna de “fazer alguma coisa”, se sentir útil em alguma forma de mudança, pelo menos descarregando a inconformação, no mínimo, para manter a saúde, física ou mental, pra dar sentido à vida. Há muitas maneiras. Consistentes, inconsistentes, neutras, úteis, contraproducentes...

O fato dessa necessidade ser interna, abstrata, já sugere por onde começar o trabalho. Internamente. Em nós mesmos carregamos as falhas, os valores, as disposições e os erros existentes no mundo, na sociedade. Alguém pode se declarar isento dos condicionamentos impostos, da educação castradora, da pressão da publicidade e do consumismo desenfreado, da tendência à competição, de orgulhos e egoísmos? O núcleo familiar já apresenta pressões. Em toda sociedade se cobra a mediocridade, o padrão. A cultura do superficial, do supérfluo, do descartável, da fartura externa e da carência interna, a razão acima do sentimento, da intuição.

O trabalho com o mundo externo precisa de um profundo e sincero trabalho interno, individual, atento, humilde e constante. Com o tempo, naturalmente, quase que sem se perceber, esse trabalho começa a transbordar, e passa a servir ao mundo, na medida da fertilidade da terra em que cai – são sementes que brotam espontaneamente, como conseqüência da seqüência da vida e do trabalho. No meu caso, quando comecei a colocar no trabalho os pensamentos e reflexões, o relacionamento com o mundo passou a ser muito mais intenso e profundo. O estudo se aprofundou e as relações humanas (e reações, também) passaram a trocar muito mais. Ensino e aprendizado se confundem. Você passa a falar com o comportamento, com o sentimento, com o seu ser e com o ser das pessoas. Nem precisa falar muito, as pessoas sentem, entendem, percebem. Os encontros acontecem, sempre que preciso, por qualquer motivo. Muitas vezes, não cabe entender os porquês, mas podemos sentir a existência de “porquês”.

Um revolucionário, um evolucionário, qualquer um desejador de trabalhar por mudanças reais na sociedade e no mundo, precisa começar esse trabalho dentro de si mesmo, se quiser ter consistência nas ações externas. Perseverança, serenidade, convicção e ausência de expectativas. A humildade facilita muito o caminho. Evita a sensação de humilhação e aumenta a capacidade de perceber as coisas. O orgulho, ao contrário, cega, se ofende, fere, desequilibra. Mas é estimulado ao extremo.

Quanto ao que fazer, a vida nos dá os sinais. Se não der, imagino a necessidade da decisão, da vontade. Mas, em geral, não vemos os sinais estão ao nosso lado ou aparecem pela vida. Mas muito cuidado – quando, na procura, há uma vontade enorme de encontrar, acabamos achando onde não há.

Discernimento é trabalho interno a ser desenvolvido em interação constante com o externo.

O mundo só é como é, porque consentimos que seja. Gradualmente percebemos isso, gradualmente as coisas mudam. A satisfação é viver com este sentido, não esperar chegar neste objetivo. Na verdade, o objetivo é o caminho. E a busca é do que podemos levar da vida. Aí, só a intuição pode falar. Podemos melhorar nossos receptores, mas não podemos usar outros que não os nossos. O trabalho interno costuma melhorar muito. Tanto os receptores, quanto os transmissores.

Somos nós, todos, a força dos que nos oprimem, os controladores do mundo, os donos dos impérios. Sem a submissão, não há impérios. Se não posso mudar o mundo, posso mudar minha visão de mundo, meu comportamento, meus valores, meus desejos. E existir é a função. Ser da forma que eu gostaria que todos fossem – ou viver tentando.





Fonte: observareabsorver.blogspot

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

acHadOs







Um pouco do que acho poraí!

o público que não é público!


Na tentativa de pedir apoio as manifestações culturais que estão sendo realizadas no casarão ocupado pelos estudantes, e na tentativa de dialogo com o Palácio da Cultura, procurei, por duas vezes algum responsável pela casa, e por duas vezes não fui atendida. A primeira vez por que nem o presidente nem a vice presidente estavam presentes, e ainda não havia perspectiva de retorno. Da segunda vez (sexta passada) o Senhor Avelino Ferreira, que segundo a atendente, seria o atual responsável pelo Palácio da Cultura, se encontrava nos corredores da casa, conversando com uma amiga sobre as eleições que estão previstas para Fevereiro. A conversa era informal, de pé, quase um monologo onde só o ele falava com sua “ouvinte”. Fique cerca de 15 minutos esperando a boa vontade dele para poder conversarmos. A secretaria da casa, muito atenciosa me pediu que esperasse mais, porem não me anunciou. Permaneci mais uns instantes, e me aproximei com o seguinte pensamento: Esse cara está pensando que está na varanda de sua casa! ... Mas em fim, me aproximei, e lhe disse que estava o esperando terminar do seu “papo” para que conversássemos sobre coisa séria. O Senhor Avelino disse: “Você está me atrapalhando!”

Veja bem, eu estava o atrapalhando a conversar. Eu o agredi com a minha necessidade de que ele trabalhasse por alguns minutos para que pudéssemos falar cobre cultura! Era pedir de mais que me atendesse. Um nobre filho goytacá acostumado a atender os seu “iguais” não haveria de se preocupar com uma “pobre militante comunista”!

O Palácio da cultura, uma biblioteca tradicional da cidade, não deveria ter “cultura” em seu nome. Sugiro apenas: “Palácio” que remete a nobreza, indiferente em relação ao seu povo!

Eleições em Campos

Os municípios de Campos dos Goytacazes, na região norte do Rio de Janeiro, e Mangaratiba, no litoral sul fluminense, onde os prefeitos foram cassados pelo TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral), terão novas eleições no dia 6 de fevereiro. O novo pleito foi aprovado em decisão unânime dos desembargadores do TRE na noite de terça-feira. A data escolhida é a mesma da eleição para um novo prefeito no município de Valença, também no sul do estado.

A prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, foi cassada por abuso de poder econômico, e o de Mangaratiba, Aarão de Moura Breto Neto, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Ambos estão inelegíveis por três anos.

Segundo nota divulgada pelo TRE, de 15 a 19 de dezembro devem ocorrer as convenções para definir a escolha de candidatos a prefeito e vice-prefeito e, caso exista, as coligações. De acordo com determinação do órgão eleitoral, a lista com a relação dos pedidos de registro apresentados pelos partidos e coligações devem ser publicados até o dia 22 de dezembro. Deverão ser julgados até 17 de janeiro do próximo ano, todos os pedidos de registro de candidaturas, mesmo os impugnados





Fonte: dgabc.com

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Jim Morrison vivo! Oo


"Em 2005, o programa de televisão norte-americano “A Current Affair” exibiu o depoimento de um cinegrafista que afirma que Jim Morrison, que foi vocalista do The Doors, está vivo.

O homem, chamado Gerald Pitts, contou que Jim Morrison apareceu em alguns rodeios realizados no sul do Estado do Oregon em 1998. Gerald afirma ainda que descobriu que Jim está morando em um rancho e criando cavalos.

O “A Current Affair” ainda entrevistou Cherry Woods, proprietária do prédio em que Jim Morrison morou em Hollywood antes de se mudar para Paris. Cherry disse ter uma papelada com documentos e informações, incluindo a suposta nova identidade que o FBI teria dado ao ex-líder do Doors.

Jim Morrison foi dado como morto no dia 03 de julho de 1971, aos 27 anos de idade."


Fonte: Whiplash

acHadOs




Um pouco do que acho poraí!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Mas é claro...

Arnaldo Viana está se preparando para as eleições prevista pro inicio do ano que vem. Já declarou sua pré-candidatura. Será que ele garante a sua fixa limpa?! Difícil saber!

Do outro lado o seu provável concorrente Nelson Nahim, que não gostaria agora de largar o osso da máquina publica executiva. E que já se manifestou “super afim” de ser o candidato pelo PMDB.



A coisa ta fod... ( use sua imaginação!)

domingo, 5 de dezembro de 2010

Dia 10 e 11 de Dezembro: Arte Marginal!





Vencer preconceitos é uma das intenções do evento "Arte Marginal", um sonho meu de alguns anos. Agora com pessoas que também acreditam nesse evento, deixou de ser uma idéia de uma cabeça solitária e se transforma agora, assim como outras coisas, em realidade.

Juntamos bandas independentes para a primeira parte do evento, que acontecerá na UENF nessa próxima Sexta-Feira.Na segunda parte, sábado: Grafite, Música e skate juntos, para também representar as manifestações artisticas que sofreram preconceito ao longo dos anos.



Realização: Movimento Estudantil do Norte Fluminense (MENF)

Até lá!!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Atualização sobre o MENF


Recebemos hoje, por intermédio do PCB, a breve visita do deputado estadual Paulo Ramos, que demonstrou interesse e motivação em contribuir para com o MENF, na tentativa de marcarmos uma reunião entre os reitores das universidades publicas representadas por nós, estudantes de Campos dos Goytacazes. Apesar da aparente boa vontade do deputado, não sabemos se essa visita realmente ajudara em nossas negociações. Entretanto, esperamos por resultados.
Na verdade não esperaremos por nada. Faremos! Nos movimentaremos em direção a posse do casarão, porem, o mais importante evidentemente é questionar a falta de condições oferecidas pelo Estado para a permanecia do estudante na escola ou universidade.É por isso que lutamos! Venceremos!