quinta-feira, 30 de junho de 2011

GRUPO DE ESTUDO

Amanhã as 15H, no Casarão: grupo de leitura-estudo sobre a China: Economia, politica, história e Religião.
Levem textos, documentários, imagens... o que tiverem para socializar em nossos estudos. Até amanhã!!!

PS: Casarão está localizado no PQ Alzira Vargas, próximo a UFF.

Vermelho

‎"Então me diz o que há de ser a distância! Pois se sonhamos com o vermelho das revoluções,que por vezes se mostram longínquas, por que não sonharmos com o vermelho dos olhos da mulher amada?"

segunda-feira, 20 de junho de 2011

EREGEO IFF Campos


programação do evento:


QUINTA-FEIRA 28/07
08:00 - CREDENCIAMENTO
15:00 - PLENÁRIA INICIAL
16:30 - PRÉ - CAMPO
18:00 - JANTAR
20:00 - MESA REDONDA " MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO: A QUEM SERVE A GEOGRAFIA?"
23:00 - CULTURAIS


SEXTA - FEIRA 29/07
08:00 - CAFÉ DA MANHÃ
09:00 - GT'S
> FORMAÇÃO E ENSINO
> CRIMINALIZAÇÃO DA POBREZA E DOS MOVIMENTOS SOCIAIS
> FORMAÇÃO POLÍTICA
12:00 - ALMOÇO
14:00 - GEO NA RUA
18:00 - JANTAR
20:00 - GT: ESTATUTO EREG-SE
23:00 - CULTURAIS c/ GEO GAY


SÁBADO 30/07
07:00 - CAFÉ DA MANHÃ
08:00 - SAÍDA PARA OS TRABALHOS DE CAMPO (ver relação dos campos no link)
18:00 - JANTAR
19:30 - PÓS CAMPO
20:30 - INTERGEO
23:00 - CULTURAIS c/ GEOLINA


DOMINGO 31/07
8:00 - CAFÉ DA MANHÃ

10:00 - MESA REDONDA: "RESGATE HISTÓRICO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE GEOGRAFIA E DA EREG-SE"
12:00 - ALMOÇO
14:00 - PLENÁRIA FINAL


Obs: Para a festa "GEOLINA' trazer trajes para fazermos uma quadrilha e para o GeoGAY trazer trajes do sexo oposto.



GD's EMENTAS


1-Formação e Ensino.


O GD visa evidenciar e problematizar o Ensino e Formação geográfica como meio de transformação do Espaço vivido, evidenciando áreas limitantes no ensino e os Espaços de Esperança que surgem como contraponto a um modelo socialmente incoerente. Nesse sentido, ligar a práxis a uma postura autônoma e coerente do geógrafo em sua formação e atuação. Quanto à formação, cabe frisar a busca de uma epistemologia autônoma e também a equivalência das áreas na formação do geógrafo.

2-Criminalização da pobreza e dos movimentos sociais.


Apontar os fatos históricos que possibilitem compreender a prática da criminalização da pobreza e dos movimentos sociais, caracterizando o atual cenário nacional de criminalização e seu novo aspecto de judiciarização dos movimentos em luta por seus direitos (terra, moradia, dignidade etc.). O GD traz a (re) discussão sobre a forma que os aparelhos governamentais, sobretudo a mídia, veiculam informações que perpassam sobre a sociedade a partir de uma perspectiva hegemônica. Diante destes imperativos sociais, trazemos a discussão da práxis geográfica aliado ao compromisso social do geógrafo, enquanto ser crítico.


3- Formação Política.


4- Estatuto.

* Fica livre a todos o direito de puxarem um GT.., oficina etc...
* Breve postaremos a ementa da formação politica e do estatuto que ficará pronta no próximo conselho.

domingo, 19 de junho de 2011

Somos nós!







"Os comunistas consideram indigno ocultar suas idéias e propósitos. Proclamam abertamente que seus objetivos só podem ser alcançados, destruindo pela violência toda a ordem social existente. Que tremam as classes dominantes diante de uma Revolução Comunista! Os proletários não têm nada a perder nela, a não ser suas cadeias. Eles têm um mundo a ganhar. Proletários de todos os países, uni-vos!"


Marx e Engels.

sábado, 18 de junho de 2011

3. MODELO DE PROJEÇÕES DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA BACIA AMAZÔNICA: EXPERIÊNCIAS PASSADAS

Desde o início dos anos 2000 modelos acoplados oceano-atmosfera-biosfera são desenvolvidos pelo Hadley Centre for Climate Research and Prediction, no Reino Unido, pelo Instituto Pierre Simon de Laplace et IPSLU da Universidade de Paris, na França. Cox et al. (2000) executou o modelo de vegetação Triffid (DGVM) juntamente com o modelo oceânico do Modelo de Circulação Geral (GCM) Hadley Centre, HadCM3LC, de forma experimental o ciclo interativo de carbono em um futuro cenário de emissão. Eles encontraram uma grande retroalimentação (feedback) carbono-clima, causada em especial pelo aumento decomposição do solo em latitudes médias, em resposta ao aquecimento futuro, mas também deviddo ao "dieback", da floresta Amazônica (Betts et al, 2004;. Cox et al, 2004.) devido tanto ao aquecimento futuro como pela seca. Dufresne et al.(2002) usaram o modelo GCM IPSL e o modelo ciclo carbono-terra SLAVE para realizar uma análise semelhante e encontraram um feedback de carbono-clima muito menor e, portanto, um dieback menor da floresta amazônica.
As projeções para uma mudança futura do clima a partir do modelo do Hadley Centre mostram que um aumento na concentração de gases de efeito estufa na atmosfera provoca alterações na vegetação, tais que a Amazônia pode se tornar uma savana até 2050, e a região se tornará mais seca, mais quente e grande parte da umidade vinda do Atlântico tropical, que normalmente produz chuvas na região, não vai encontrar o ambiente para condensar acima da vegetação de savana em 2050, e o fluxo de ar úmido se moverá a sudeste da América do Sul produzindo mais precipitação nessas regiões.
Portanto, após 2050, a Bacia Amazônica se comportaria como uma "fonte de umidade e de carbono", em vez de sorvedouro no clima atual de CO2 (Cox et al., 2000,2004; Betts et al., 2004;. Huntingford et al., 2004). Este assunto tem sido discutido também no GT2 (Grupo de Trabalho) do IPCC (IPCC 2007), onde é sugerido que, em meados do século, aumentos na temperatura e a diminuição associada da água no solo são projetados para levar a gradual substituição da floresta tropical por savana no leste da Amazônia. Há um risco de perda significativa de biodiversidade através da extinção de espécies na Amazônia e em muitas áreas tropicais da América Latina.
Em sinergia com as mudanças na umidade e fluxos de carbono, devido às mudanças no clima, conseqüência do aumento da temperatura do ar e concentração de gases estufa, há uma projeção pelo modelo HadCM3 de diminuição da cobertura florestal (Betts et al., 2004). A partir de 2020 as mudanças serão mais intensas e a partir de 2050 a área coberta por árvores na Amazônia norte e central começa a diminuir. Estas mudanças são consequências do futuro simulado devido a alterações climáticas e não devido ao desmatamento direto das atividades humanas. A seca e o die-back começam no nordeste da floresta Amazônica e die-back se espalha para o sul e oeste ao longo do tempo, com o
Rosemary Vieira Sistemas Naturais e Geografia UFF/2011
impacto importante nos ecossistema da Amazônia e Nordeste do Brasil. No entanto, deve-se considerar as incertezas nestas simulações do modelo.
Quando se usa o modelo de vegetação aplicando as projeções de mudanças climáticas do IPCC AR4 (Salazar et al., 2007), especialmente aquelas para a última metade do Século 21, quando o aquecimento é mais intenso, os diferentes modelos simulam diferentes tipos de vegetação, e, em alguns deles, especialmente no HadCM3 e nos MIROC, a vegetação amazônica aparece sendo substituída por savana, enquanto a caatinga, no Nordeste do Brasil será substituída pela vegetação tipo árida. Na realidade, isso implicaria que o clima do futuro, mais quente/seco ou mais quente/úmido como simulado a partir de alguns modelos, afetaria o equilíbrio de água e produzia ressecamento do solo e do ar perto da superfície por meio de grande evapotranspiração (induzida por grandes anomalias positivas de temperatura). Assim, este novo clima não comportaria a floresta tropical, e novos tipos de vegetação apareceriam, semelhante ao atual tipo de vegetação de savana, que requer menos água. Nova vegetação implicaria novas taxas de reciclagem e, portanto, o sistema de feedbacks da nova vegetação reduziria as chuvas na região, afetando o clima regional, na Amazônia e fora dela. Deve ficar claro que o aquecimento é o principal motor dos modelos de vegetação.
Quando se usa modelos dinâmicos da vegetação, todos eles forçados com as condições globais do HadCM3 e com cada um dos modelos de vegetação representando o ciclo do carbono, diferentemente, o TRI simula um die-back mais forte da Amazônia, com vegetação substituída por plantas herbáceas, enquanto o LPJ simula apenas um die-back moderado da Amazônia. Em ambos os experimentos, savanização aparece aqui como um produto do modelo de vegetação. No entanto, o die-back é gerado principalmente pelo modelo HadCM3, levando à savanização devido á esse mesmo die-back. Ambos os processos de savanização são de natureza diferente, e são dependente do tipo de modelo de vegetação utilizado (modelos dinâmicos ou de equilíbrio potencial), o caminho que cada modelo manipula o balanço de carbono, e como as características da vegetação são parametrizadas nos modelos.
O estudo realizado por Cox et al. (2008) sugere que secas intensas como em 2005 (Marengo et al., 2008a,b; Zeng et al., 2008) poderiam ser mais freqüentes e intensas em um clima mais quente, na segunda metade do século 21. Isso pode agravar o risco de die-back e de savanização da Amazônia.


Artigo ciêntifico
Tradução: Rosemery Viana

TIPPING POINTS IN CLIMATE MODELING: RISK OF AMAZON DIE-BACK AND THE JMA-MRI-GSM0130. 60km -TL319L60 GLOBAL CLIMATE CHANGE PROJECTIONS
José A. Marengo, Carlos A Nobre, Hiroki Kondo, Lincoln Alves,
Jose Pesquero, Walter Vergara.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Manifeste!


Um série de manifestações vem acontecendo no país. Só em Campos, ontem tivemos a manifestação dos profissionais da educação do Estado do RJ (o SEPE), dos estudantes do João Barcelos Martins – FAETEC, paralisação por tempo indeterminado dos profissionais da UFF, e vários manifestos em defesa aos bombeiros. Todas essas expressões populares nos evidencia uma situação de insatisfação das categorias e classes populares a respeito da política do Governador Sergio Cabral e da precarização dos serviços públicos em todo o país.

A presidente Dilma, que cortou verbas para educação, cultura, saúde e reforma agrária, não para de aumentar os comerciais na TV e no Radio! Vem investindo em propagandas milionárias para ludibriar a população, mas isso não está sendo capaz de mascarar os problemas que assolam nossa estrutura. Nossas escolas e universidades estão sem verba, mas o dono do Itaú anuncia 13,3 bilhões de lucro em 2010, um mega lucro para seus cofres privados, o maior de todos os tempos. Enquanto isso continuamos tendo estradas em péssimas condições, um processo de expansão universitária deprimente, e uma ideologia cada vez mais voltada ao mercadológico.

Venderam a independência do movimento estudantil (me refiro a UNE)! Venderam a independência das ONG’s! E querem, de maneira fascista, conter as manifestações da classe trabalhadora, como fizeram com professores e bombeiros! É importante que todos nós, comunistas ou defensores da causa trabalhadora se mobilize, se manifeste, se expresse de alguma forma, de preferência coletivamente, para enfatizar a força popular e expressar nossa revolta quanto ao governo do Estado e ao Governo Federal, aliados ideológicos.
Hoje, nós estamos nas ruas, e juntos poderemos mais!

Eleições DCE da UFF

Chapa com participação da UJC/PCB vence eleição para o DCE da UFF

Em uma eleição extremamente polarizada, a chapa "Cante a Primavera" composta por militantes do PSOL, da UJC/PCB e independentes contabilizou mais de 44% dos votos, vencendo as eleições para o Diretório Central dos Estudantes, em segundo lugar ficou a Chapa 3 "Reinventar" (UJS,PT e PMDB), com um pouco mais de 37 % dos votos. As chapas 2 (ANEL) e 5 (LSR) ficaram empatadas tecnicamente com cerca de 7 % da votação e, em último lugar, ficou a chapa 3 (PT socialista) com 3%.

Polarizou a eleição o debate defensivo sobre o caráter público da universidade e a independência do DCE em relação à reitoria e a governos. Nas palavras do estudante Elton J. da Silva, militante da UJC/PCB, “é visível o crescimento de setores conservadores e governistas na universidade, muito em função da aliança com grupos de interesse privado (cursos pagos) e com a reitoria”. Elton espera que o DCE, nesta próxima gestão, qualifique os debates e defenda a independência do movimento estudantil: “Para nós, esta gestão pode e deve representar uma contraofensiva ideológica aos ataques governistas e privatistas pelos quais a universidade vem passando, uma contra ofensiva que construa projetos alternativos às demandas dos estudantes e das classes populares,ou seja, a construção do movimento pela universidade popular na UFF!”

quarta-feira, 8 de junho de 2011

É uma pena


Mas eu sinto uma pena terrível por ter doído só em mim, no tempo que parei pra respirar. O ar agoniza nos pulmões escandalosamente ao sair do mar. E você nunca esteve lá, e isso é uma pena. É uma pena também que você não entenda nada, nem das palavras, tão pouco das risadas. Mas a chance é igual pra todos, meu bem, e eu não sinto mais pena de nada.