segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

o público que não é público!


Na tentativa de pedir apoio as manifestações culturais que estão sendo realizadas no casarão ocupado pelos estudantes, e na tentativa de dialogo com o Palácio da Cultura, procurei, por duas vezes algum responsável pela casa, e por duas vezes não fui atendida. A primeira vez por que nem o presidente nem a vice presidente estavam presentes, e ainda não havia perspectiva de retorno. Da segunda vez (sexta passada) o Senhor Avelino Ferreira, que segundo a atendente, seria o atual responsável pelo Palácio da Cultura, se encontrava nos corredores da casa, conversando com uma amiga sobre as eleições que estão previstas para Fevereiro. A conversa era informal, de pé, quase um monologo onde só o ele falava com sua “ouvinte”. Fique cerca de 15 minutos esperando a boa vontade dele para poder conversarmos. A secretaria da casa, muito atenciosa me pediu que esperasse mais, porem não me anunciou. Permaneci mais uns instantes, e me aproximei com o seguinte pensamento: Esse cara está pensando que está na varanda de sua casa! ... Mas em fim, me aproximei, e lhe disse que estava o esperando terminar do seu “papo” para que conversássemos sobre coisa séria. O Senhor Avelino disse: “Você está me atrapalhando!”

Veja bem, eu estava o atrapalhando a conversar. Eu o agredi com a minha necessidade de que ele trabalhasse por alguns minutos para que pudéssemos falar cobre cultura! Era pedir de mais que me atendesse. Um nobre filho goytacá acostumado a atender os seu “iguais” não haveria de se preocupar com uma “pobre militante comunista”!

O Palácio da cultura, uma biblioteca tradicional da cidade, não deveria ter “cultura” em seu nome. Sugiro apenas: “Palácio” que remete a nobreza, indiferente em relação ao seu povo!

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